terça-feira, 25 de junho de 2013

Capítulo 8 - Adotando métodos bíblicos: comunicação



Efésios 6:1
– Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo.
Provérbios 23:13-19
– Não retires da criança a disciplina, pois se a fustigares com a vara, não morrerá. Tua a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno. Filho meu, se o teu coração for sábio, alegrar-se-á também o meu; exultará o meu íntimo, quando os teus lábios falarem cousas retas. Não tenha o teu coração inveja dos pecadores; antes, no temor do Senhor perseverarás todo dia. Porque deveras haverá bom futuro; não será frustrada a tua esperança. Ouve, filho meu, e sê sábio; guia retamente no caminho o teu coração.
Provérbios 23:22, 26
– Ouve a teu pai, que te gerou, e não despreze a tua mãe, quando vier a envelhecer. (…) Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos meus caminhos.
Provérbios 18:2, 13
– O insensato não tem prazer no entendimento, senão em externar o seu interior. (…) Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha.
Provérbios 20:5
– Como águas profundas são os propósitos do coração do homem, mas o homem de inteligência sabe descobri-los.
Provérbio 4:23 – Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração porque dele procedem as fontes da vida.

Marcos 7:21-22
– Porque de dentro do coração dos homens é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.
Lucas 6:45
– O homem do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração.

Tripp inicia esse capítulo dizendo que uma abordagem bíblica de criar filhos envolve dois elementos igualmente importantes: a comunicação e a vara. E diz ainda que a ênfase na comunicação abundante anula a disciplina fria e tirânica. O que ele percebe, porém, é que para a maioria das famílias, a comunicação se resume aos pais dizerem aos filhos o que fazer e as crianças falarem aos pais a respeito de seus desejos e sonhos. Ou seja, não há diálogo, é um monólogo - é o falar PARA em vez de falar COM.

Tripp nos lembra que o nosso 1º. objetivo, na correção, não deve ser expressar os nossos sentimentos, ira ou mágoa, pois o intuito não é dizer aos filhos como nos sentimos acerca do que fizeram ou disseram, mas levá-los a entender o que está acontecendo dentro deles. Para o autor, a mais sublime arte na comunicação não é aprender como expressar seus pensamentos, mas aprender a extrair os pensamentos de outrem de modo que o objetivo na comunicação seja entender seu filho, seus conflitos interiores, olhar para o mundo através dos olhos dele e com isso saber quais aspectos da mensagem de vida do evangelho se fazem adequados a esta conversa.

Em outras palavras, o foco da comunicação deve ser a compreensão. Procure entender a natureza do conflito que seu filho está vivendo. Lembre-se de que ele também luta com sentimentos já experimentados por você. O princípio aqui é os pais estão acima e ao lado do filho. Como agentes de Deus temos a obrigação de censurar o mal com humildade de coração.

Ajude seus filhos a se expressarem, facilite a conversa. Você, assim como eles, é um pecador. Cuidado para não fazer questionamentos sobre os quais seu filho ainda não tem entendimento para conseguir responder. Faça perguntas produtivas, que ajude-o a entender a si mesmo e incentive-o a falar com clareza e honestidade sobre seus conflitos internos com o pecado.

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