Seu filho quebrar um copo e sujar uma parede com tinta ou Desobedecer uma ordem sua? O que mais necessita de correção em sua opinião?
Neste capítulo Tedd Tripp
nos lembra que nós pais também somos chamados à obediência! Não
batemos/disciplinamos nossos filhos porque somos maus ou porque estamos com
raiva, mas porque Deus diz que temos de fazê-lo. Este, sem sombra de dúvida, é
um ponto central no livro. O autor continuamente nos lembra que os pais, tanto
quanto os filhos, estão debaixo da lei e da autoridade divina. Assim, somos
chamados por Deus para ser uma autoridade no treinamento dos nossos filhos. Esse
chamado nos dá o direito e também a responsabilidade de educá-los.
Ser
pai é diferente de ser conselheiro. Essa distinção é realmente muito importante
de se fazer, pois o conselheiro apenas oferece opções. Tripp aponta que o pai
assumir mera e simplesmente o papel de conselheiro pode lhe dar a aparência de
estar sendo bondoso ou bem-educado, porém o que a criança aprende é que ela é
quem decide e está no controle.
Outra distinção a se fazer é no âmbito
das responsabilidades de educar. Tripp aponta que nossa cultura reduziu o
conceito de criação de filhos à ideia de simplesmente cuidar deles. Criar filhos
como Deus ordenou é uma tarefa intensiva, certamente não é do tipo que pode ser
agendada convenientemente.
Deuteronômio 6:6-7 nos lembra que essa é uma tarefa a
ser feita ao acordar, andar, conversar, descansar, etc., ou seja, em todo o
tempo! Isso é pastorear. É estar envolvido em ajudar seu filho a entender a
vida, a si mesmo e as suas necessidades a partir da perspectiva bíblica. Muitos
pais e mães não sentam juntos para discutir seus objetivos de criação para os
filhos e não desenvolvem estratégias de longo e curto prazo. Por isso, a
orientação normalmente ocorre como um subproduto de situações em que os filhos
envergonham ou irritam os pais.
Educar é uma tarefa que requer humildade,
nos lembra Tripp. Não há lugar para a ira! É necessário pedir perdão aos filhos
quando reagimos pecaminosamente. Quando temos uma explosão de ira, a criança
aprende o temor do homem e não o temor de Deus (Tiago
1:19-20).
Disciplina é a mais profunda expressão de amor (Prov. 3:12,
Prov. 13:24, Apoc. 3:19, Heb. 12 e Prov. 19:18). O principal objetivo da
disciplina não é vingar-se, mas corrigir. O motivo não é demonstrar sua
frustração, mas resgatar seus filhos do caminho do perigo. A disciplina deve
produzir crescimento, não dor.
Uma criança nunca deve ser disciplinada fisicamente a ponto de causar-lhe dano físico. De acordo com a Bíblia, entretanto, a disciplina física, de forma apropriada e controlada, é algo bom e contribui para o bem-estar e correto treinamento da criança.
Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/disciplinando-filhos.html#ixzz2WVXu7Nfd
Como agente de Deus, o autor reforça, você não
deve disciplinar por interesse próprio ou conveniência pessoal, mas por
princípios absolutos da Palavra de Deus.
Tiago 1:19-20 – Sabeis estas cousas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus.
Provérbio 15:32 – O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento.
Provérbio 3:12 – Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.
Provérbio 13:24 – O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que ama, cedo o disciplina.
FONTES:
http://maternidadeproativa.blogspot.com.br/2011/10/livro-pastoreando-o-coracao-da-crianca.html
http://www.gotquestions.org/Portugues/disciplinando-filhos.html#ixzz2WVXu7Nfd
LIVRO: Pastoreando o coração da criança - Tedd Tripp

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