Sou mãe de 3 lindas crianças de 10 e 6 anos e 7 meses, preocupada com a educação dos filhos, Esposa de um marido adorável, fiel, pai cuidadoso e preocupado com o bem estar da família. Mulher preocupada com a saúde espiritual da família. Por isso, resolvi fazer este diário para compartilhar com vocês minhas experiências de mãe e a leitura do livro pastoreando o coração da criança. Abraços da Lil. S2
terça-feira, 25 de junho de 2013
Capítulo 7 - Descartando métodos não-bíblicos -1 Samuel 2:30 – Deus honra os que O honram.
Tripp enfatiza logo no início do capítulo que, biblicamente falando, o método é tão importante quanto os objetivos e ilustra esse princípio com uma cena que presenciou enquanto aguardava um vôo. Segue a transcrição do trecho que exemplifica este ponto:
Uma pequena menina atriu minha atenção. Era uma criança bonita. Cada detalhe de sua roupa e maneiras de enfeitar-se falava de riqueza. A beleza desta criança era exterior, pois ela mostrava-se exigente e petulante. Era evidente que sua mãe, cansada de viajar, estava a ponto de impor sua autoridade. Então, aconteceu. A criança resmungou, exigindo isso e aquilo, recusando-se a ser acalmada. Sua mãe tentou aquietá-la. A criança estava implacável. Finalmente, a exasperada mãe virou-se para ela e disse: "Estou cheia de você; eu a odeio. Vá embora; encontre outra pessoa e grite com ela. Não quero você; não aguento mais você. Suma da minha vista", ela gesticulou. Após dizer isso, pegou suas coisas e afastou-se de sua filha. Em circunstâncias normais, talvez a garotinha pudesse suportar esta explosão de poder, mas ali, em um aeroporto estranho, sentiu-se assustada. Foi em direção a sua mãe e disse: "Desculpe, mamãe. Eu amo você, mamãe". "Vá embora, eu não conheço você...". "Desculpe, mamãe". Desta vez, ela estava desesperada. "Vá embora, eu odeio você...". A companhia aérea chamou meu vôo. Quando as vi pela última vez, a garotinha ainda estava implorando, e a mãe dava-lhe um sermão corretivo.
Muito embora a mãe da história acima tenha conseguido o resultado que almejava (uma mudança no comportamento da filha), ela o fez a um custo muito alto. Tripp nos lembra que Deus se importa com O QUE fazemos e COMO o fazemos; e nos alerta a tomar cuidado para que a "cura" para o mal comportamento do nosso filho não seja pior do que a própria enfermidade.
Com base nesse princípio, ele analisa as diversas abordagens não-bíblicas que têm nos alcançado e afirma que a mente humana ser o padrão é o ponto em comum a todas elas, conforme segue:
- Não acabei tão mal: pais confrontam, abusam ou são permissivos assim como foram seus próprios pais, repetindo seu tom e suas palavras
- Psicologia popular: suborno, negociação, contrato, são abordagens superficiais que resultam na clássica manifestação de interesse próprio e de manipulação através do comportamento exemplar
- Mudança de comportamento: método que treina o coração na cobiça e no egoísmo, ensina a criança a trabalhar por recompensas, a realizar tarefas por motivos impróprios (nota: incentivos e recompensas bíblicas não são um fim em si mesmo, mas apenas o resultado da obediência a Deus, como está escrito em 1 Samuel 2:30)
- Emocionalismo: consiste em envergonhar uma criança; a privação emocional provoca um medo paralisador
- Correção punitiva: ameaças, levar uma surra, ouvir um grito e privação de algo que a criança deseja são tentativas de manter a criança sob controle; a confinação não intenciona fazer algo por ela, faz algo contra ela; castigar não é corrigir, pois as falhas do caráter não são abordadas
Que tipo de fruto a metodologia não-bíblica que você usou até agora produziu na vida do seu filho? Precisamos de uma metodologia bíblica, conclui o autor. A educação superficial de filhos tem produzido filhos superficiais que não entendem o que se passa com eles mesmos!
Tripp defende que a criança precisa ser treinada em como entender e interpretar seu comportamento em termos da motivação do coração, mas lembra que para os pais é mais cômodo lidar somente com o comportamento em vez de lidar com o coração, e ilustra:
Você não pode reagir à Susane que gritou com Tiago, simplesmente dizendo-lhe que pare de gritar. O problema não é que ela está gritando com o irmão. o problema é a ira e a amargura em seu coração, que ela expressa ao gritar.
Segue outro trecho digno de ser reproduzido:
Se a direção do método é a recompensa, o coração é treinado a querer a recompensa. Se é aprovação, o coração é treinado a lutar por aprovação ou a temer a desaprovação. Quando os especialistas lhe dizem que deve descobrir o que funciona com cada criança estão dizendo que descubra os ídolos do coração que motivam esta criança. (...) Abordar o coração de forma não-bíblica agita a corrupção do coração da criança e fornece-lhe ídolos funcionais em redor dos quais a criança organizará sua vida.
A conclusão do autor é que abordagens não-bíblicas treinam o coração para afastar-se de Cristo, pois ensinam a criança a tomar decisões baseadas na conveniência em vez de fundamentar-se no princípio. Outro resultado devastador é que elas produzem distanciamento entre pai e filho.
Bem, por hoje é só. Minha esperança é que o resumo acima apresentado lhe proporcione um momento de profunda reflexão (como proporcionou e continua proporcionando pra mim). Lembre-se de que a mensagem central do livro é que o evangelho fala às pessoas como pecadores imperfeitos que precisam de um novo coração.
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