terça-feira, 25 de junho de 2013

Capítulo 8 - Adotando métodos bíblicos: comunicação



Efésios 6:1
– Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo.
Provérbios 23:13-19
– Não retires da criança a disciplina, pois se a fustigares com a vara, não morrerá. Tua a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno. Filho meu, se o teu coração for sábio, alegrar-se-á também o meu; exultará o meu íntimo, quando os teus lábios falarem cousas retas. Não tenha o teu coração inveja dos pecadores; antes, no temor do Senhor perseverarás todo dia. Porque deveras haverá bom futuro; não será frustrada a tua esperança. Ouve, filho meu, e sê sábio; guia retamente no caminho o teu coração.
Provérbios 23:22, 26
– Ouve a teu pai, que te gerou, e não despreze a tua mãe, quando vier a envelhecer. (…) Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos meus caminhos.
Provérbios 18:2, 13
– O insensato não tem prazer no entendimento, senão em externar o seu interior. (…) Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha.
Provérbios 20:5
– Como águas profundas são os propósitos do coração do homem, mas o homem de inteligência sabe descobri-los.
Provérbio 4:23 – Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração porque dele procedem as fontes da vida.

Marcos 7:21-22
– Porque de dentro do coração dos homens é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.
Lucas 6:45
– O homem do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração.

Tripp inicia esse capítulo dizendo que uma abordagem bíblica de criar filhos envolve dois elementos igualmente importantes: a comunicação e a vara. E diz ainda que a ênfase na comunicação abundante anula a disciplina fria e tirânica. O que ele percebe, porém, é que para a maioria das famílias, a comunicação se resume aos pais dizerem aos filhos o que fazer e as crianças falarem aos pais a respeito de seus desejos e sonhos. Ou seja, não há diálogo, é um monólogo - é o falar PARA em vez de falar COM.

Tripp nos lembra que o nosso 1º. objetivo, na correção, não deve ser expressar os nossos sentimentos, ira ou mágoa, pois o intuito não é dizer aos filhos como nos sentimos acerca do que fizeram ou disseram, mas levá-los a entender o que está acontecendo dentro deles. Para o autor, a mais sublime arte na comunicação não é aprender como expressar seus pensamentos, mas aprender a extrair os pensamentos de outrem de modo que o objetivo na comunicação seja entender seu filho, seus conflitos interiores, olhar para o mundo através dos olhos dele e com isso saber quais aspectos da mensagem de vida do evangelho se fazem adequados a esta conversa.

Em outras palavras, o foco da comunicação deve ser a compreensão. Procure entender a natureza do conflito que seu filho está vivendo. Lembre-se de que ele também luta com sentimentos já experimentados por você. O princípio aqui é os pais estão acima e ao lado do filho. Como agentes de Deus temos a obrigação de censurar o mal com humildade de coração.

Ajude seus filhos a se expressarem, facilite a conversa. Você, assim como eles, é um pecador. Cuidado para não fazer questionamentos sobre os quais seu filho ainda não tem entendimento para conseguir responder. Faça perguntas produtivas, que ajude-o a entender a si mesmo e incentive-o a falar com clareza e honestidade sobre seus conflitos internos com o pecado.

Capítulo 7 - Descartando métodos não-bíblicos -1 Samuel 2:30 – Deus honra os que O honram.


Tripp enfatiza logo no início do capítulo que, biblicamente falando, o método é tão importante quanto os objetivos e ilustra esse princípio com uma cena que presenciou enquanto aguardava um vôo. Segue a transcrição do trecho que exemplifica este ponto:

Uma pequena menina atriu minha atenção. Era uma criança bonita. Cada detalhe de sua roupa e maneiras de enfeitar-se falava de riqueza. A beleza desta criança era exterior, pois ela mostrava-se exigente e petulante. Era evidente que sua mãe, cansada de viajar, estava a ponto de impor sua autoridade. Então, aconteceu. A criança resmungou, exigindo isso e aquilo, recusando-se a ser acalmada. Sua mãe tentou aquietá-la. A criança estava implacável. Finalmente, a exasperada mãe virou-se para ela e disse: "Estou cheia de você; eu a odeio. Vá embora; encontre outra pessoa e grite com ela. Não quero você; não aguento mais você. Suma da minha vista", ela gesticulou. Após dizer isso, pegou suas coisas e afastou-se de sua filha. Em circunstâncias normais, talvez a garotinha pudesse suportar esta explosão de poder, mas ali, em um aeroporto estranho, sentiu-se assustada. Foi em direção a sua mãe e disse: "Desculpe, mamãe. Eu amo você, mamãe". "Vá embora, eu não conheço você...". "Desculpe, mamãe". Desta vez, ela estava desesperada. "Vá embora, eu odeio você...". A companhia aérea chamou meu vôo. Quando as vi pela última vez, a garotinha ainda estava implorando, e a mãe dava-lhe um sermão corretivo.

Muito embora a mãe da história acima tenha conseguido o resultado que almejava (uma mudança no comportamento da filha), ela o fez a um custo muito alto. Tripp nos lembra que Deus se importa com O QUE fazemos e COMO o fazemos; e nos alerta a tomar cuidado para que a "cura" para o mal comportamento do nosso filho não seja pior do que a própria enfermidade.

Com base nesse princípio, ele analisa as diversas abordagens não-bíblicas que têm nos alcançado e afirma que a mente humana ser o padrão é o ponto em comum a todas elas, conforme segue:

- Não acabei tão mal:
pais confrontam, abusam ou são permissivos assim como foram seus próprios pais, repetindo seu tom e suas palavras
- Psicologia popular: suborno, negociação, contrato, são abordagens superficiais que resultam na clássica manifestação de interesse próprio e de manipulação através do comportamento exemplar
- Mudança de comportamento: método que treina o coração na cobiça e no egoísmo, ensina a criança a trabalhar por recompensas, a realizar tarefas por motivos impróprios (nota: incentivos e recompensas bíblicas não são um fim em si mesmo, mas apenas o resultado da obediência a Deus, como está escrito em 1 Samuel 2:30)
- Emocionalismo: consiste em envergonhar uma criança; a privação emocional provoca um medo paralisador
- Correção punitiva: ameaças, levar uma surra, ouvir um grito e privação de algo que a criança deseja são tentativas de manter a criança sob controle; a confinação não intenciona fazer algo por ela, faz algo contra ela; castigar não é corrigir, pois as falhas do caráter não são abordadas

Que tipo de fruto a metodologia não-bíblica que você usou até agora produziu na vida do seu filho? Precisamos de uma metodologia bíblica, conclui o autor. A educação superficial de filhos tem produzido filhos superficiais que não entendem o que se passa com eles mesmos!

Tripp defende que a criança precisa ser treinada em como entender e interpretar seu comportamento em termos da motivação do coração, mas lembra que para os pais é mais cômodo lidar somente com o comportamento em vez de lidar com o coração, e ilustra:

Você não pode reagir à Susane que gritou com Tiago, simplesmente dizendo-lhe que pare de gritar. O problema não é que ela está gritando com o irmão. o problema é a ira e a amargura em seu coração, que ela expressa ao gritar.

Segue outro trecho digno de ser reproduzido:

Se a direção do método é a recompensa, o coração é treinado a querer a recompensa. Se é aprovação, o coração é treinado a lutar por aprovação ou a temer a desaprovação. Quando os especialistas lhe dizem que deve descobrir o que funciona com cada criança estão dizendo que descubra os ídolos do coração que motivam esta criança. (...) Abordar o coração de forma não-bíblica agita a corrupção do coração da criança e fornece-lhe ídolos funcionais em redor dos quais a criança organizará sua vida.
A conclusão do autor é que abordagens não-bíblicas treinam o coração para afastar-se de Cristo, pois ensinam a criança a tomar decisões baseadas na conveniência em vez de fundamentar-se no princípio. Outro resultado devastador é que elas produzem distanciamento entre pai e filho.

Bem, por hoje é só. Minha esperança é que o resumo acima apresentado lhe proporcione um momento de profunda reflexão (como proporcionou e continua proporcionando pra mim). Lembre-se de que a mensagem central do livro é que o evangelho fala às pessoas como pecadores imperfeitos que precisam de um novo coração.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Capítulo 6 - Modificando seus objetivos

PRINCIPAIS BASES BÍBLICAS APRESENTADAS:
Romanos 12:17-21
Ensina que a única arma suficientemente forte para vencer o mal é o bem.
Lucas 6:27-36
Ajuda-nos a entender como amar nossos inimigos e fazer o bem àqueles que nos odeiam; Deus promete que seremos filhos daquEle que é gentil com os ingratos e maus.
1 Pedro 2:23
Diz que devemos encarar a injustiça sem retaliação, confiando-nos a Deus.
Isaías 1
Explicita de forma clara o que Deus pensa sobre rituais vazios!
Provérbios 15:1
Ensine seus filhos a promover a paz, pois uma palavra branda acalma o furor.
Filipenses 2
Ensine seus filhos a imitar o Senhor Jesus e Seu altruísmo.
Filipenses 2:20 e 22


Bom comportamento deve estar enraizado naquelas raras qualidades que o apóstolo Paulo viu em Timóteo, que era cuidar dos interesses alheios e ter um caráter aprovado.

Neste capítulo o autor leva-nos a repensar os objetivos não-bíblicos apresentados no capítulo anterior, modificando-os à luz das Escrituras. Não será possível reproduzir a totalidade do pensamento do autor neste resumo, mas apenas os pontos que mais me chamaram a atenção:

- Desenvolvimento de habilidades especiais: há muitas atividades físicas que ensinam os filhos a confiarem em si mesmos, enquanto a Bíblia ensina que a pessoa confiante em si mesmo é um tolo, cujo coração se afasta de Deus. Em uma visão bíblica, deveríamos ensinar os filhos a exercitarem e cuidarem de seus corpos como uma expressão de mordomia pelos dons de Deus e incentivar atividades que possam torná-los mais capazes de servir, abram canais de ministério em favor de outros e, claro, desenvolvam força, resistência, flexibilidade e saúde para o corpo.
- Ajustamento psicológico: a Bíblia ensina a encarar a injustiça sem retaliação, por isso conhecer a Deus fará toda a diferença quando estiverem com medo, irados, magoados, ofendidos ou ofendendo. Situações com essas requerem arrependimento e fé, confiar nEle para o viver diário.
- Culto doméstico: é fácil trocar o meio pelo fim; e a prática do culto doméstico é um meio, não um fim. É um meio com a finalidade de conhecer a Deus. Serve para pastorear e alimentar espiritiualmente a família. Quando perde-se de vista esse objetivo, o culto familiar torna-se um ritual vazio.
- Objetivos acadêmicos: será que boas notas são um objetivo bíblico? Notas têm importância se o filho aprender com isso a esforçar-se diligentemente para Deus.

Tripp finaliza o capítulo defendendo que o padrão de Deus é aplicável a todos. Diante da situação em que deveriam ser amáveis com quem os insulta, não há onde buscar ajuda senão em Deus, o único que pode capacitar uma pessoa a responder em amor. Quando o coração de seu filho deseja vingança, quando precisa de força para amar um inimigo, quando sua fé exige que deixe espaço para a justiça de Deus, não há para onde ir senão à Cruz de Cristo!

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terça-feira, 18 de junho de 2013

Capítulo 5 - Examinando seus propósitos
PRINCIPAIS BASES BÍBLICAS APRESENTADAS:
Salmo 73:25
– Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra.
Romanos 12:19
– A mim me pertence a vingança, eu é que retribuirei.
Romanos 12:20
– Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer.
Mateus 7:21-23
A Bíblia alerta para os perigos do auto-engano e exorta a testarmos a nós mesmos para ver se estamos na fé, pois mesmo a fé não-genuína pode levar alguém a praticar boas ações.
Salmo 36
Afirma que é somente na luz de Deus que vemos a luz.Tripp afirma que todos os pais têm objetivos para a educação de seus filhos, embora muitos não consigam articulá-los objetivamente. Esses objetivos se baseiam em valores implícitos que podem ser inferidos pelas escolhas que cada pai ou mãe faz. É evidente que todos desejam criar filhos bem sucedidos, porém a grande questão é: Qual a definição bíblica para o sucesso?

Neste capítulo Tripp faz uma relação de diferentes modos de preparar o filho para a tão desejada vida de sucesso; esses modos, por si só, podem refletir objetivos não-bíblicos para a criação dos filhos e transmitir mensagens duvidosas às crianças. Os tópicos abordados por ele são: desenvolvimento de habilidades especiais, ajustamento psicológico, salvação dos filhos, culto doméstico, filhos bem comportados, boa educação e filhos controláveis.

Faço abaixo menção das observações do autor que mais me impactaram.
- Psicologia popular: elaborada para mamães e papais inseguros, você já notou que nenhum livro promete ajudar a produzir filhos que estimem os outros?
- Filhos bem comportados: comportar-se bem é um grande benefício da criação bíblica de filhos, porém é um objetivo secundário, pois a questão crítica não é o que os outros pensam, mas o que Deus pensa. Quando ser bem comportado está desvinculado das raízes bíblicas do servir, as boas maneiras tornam-se um clássico instrumento de manipulação.
- Boa educação: prêmios acadêmicos e reconhecimento escolar bastam? Não. É possível ser bem educado e ainda não entender a vida.

Tripp nos desafia a rejeitar as coisas da cultura que são abomináveis a Jeová, nosso Deus, o que, inevitavelmente, significa descartar os objetivos não-bíblicos para a criação dos nossos filhos. Precisamos nos lembrar de que eles só encontrarão a si mesmos se encontrarem Deus, pois esta é a finalidade principal do homem. Quando nos esquecemos disso e nos focamos somente em ajudá-los a se adaptarem à cultura que não conhece a Deus, estamos estabelecendo objetivos e modos de resolver os problemas da vida que não são bíblicos!!

Alguns exemplos que o autor dá para ilustrar as mensagens duvidosas que passamos aos nossos filhos são: ensinar a obedecer para ser aprovado por você e pelos outros, retribuir o mal com o mal ou ignorar o ofensor em vez de ser sensível às necessidades dele - lembrando que abençoar o que nos amaldiçoam nos dirige a Deus e não aos nossos próprios recursos.

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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Capítulo 4 - Você está no comando (O DILEMA DA VARA)

 Seu filho quebrar um copo e sujar uma parede com tinta ou Desobedecer uma ordem sua? O que mais necessita de correção em sua opinião?

Neste capítulo Tedd Tripp nos lembra que nós pais também somos chamados à obediência! Não batemos/disciplinamos nossos filhos porque somos maus ou porque estamos com raiva, mas porque Deus diz que temos de fazê-lo. Este, sem sombra de dúvida, é um ponto central no livro. O autor continuamente nos lembra que os pais, tanto quanto os filhos, estão debaixo da lei e da autoridade divina. Assim, somos chamados por Deus para ser uma autoridade no treinamento dos nossos filhos. Esse chamado nos dá o direito e também a responsabilidade de educá-los.

Ser pai é diferente de ser conselheiro. Essa distinção é realmente muito importante de se fazer, pois o conselheiro apenas oferece opções. Tripp aponta que o pai assumir mera e simplesmente o papel de conselheiro pode lhe dar a aparência de estar sendo bondoso ou bem-educado, porém o que a criança aprende é que ela é quem decide e está no controle.

Outra distinção a se fazer é no âmbito das responsabilidades de educar. Tripp aponta que nossa cultura reduziu o conceito de criação de filhos à ideia de simplesmente cuidar deles. Criar filhos como Deus ordenou é uma tarefa intensiva, certamente não é do tipo que pode ser agendada convenientemente.

Deuteronômio 6:6-7 nos lembra que essa é uma tarefa a ser feita ao acordar, andar, conversar, descansar, etc., ou seja, em todo o tempo! Isso é pastorear. É estar envolvido em ajudar seu filho a entender a vida, a si mesmo e as suas necessidades a partir da perspectiva bíblica. Muitos pais e mães não sentam juntos para discutir seus objetivos de criação para os filhos e não desenvolvem estratégias de longo e curto prazo. Por isso, a orientação normalmente ocorre como um subproduto de situações em que os filhos envergonham ou irritam os pais.

Educar é uma tarefa que requer humildade, nos lembra Tripp. Não há lugar para a ira! É necessário pedir perdão aos filhos quando reagimos pecaminosamente. Quando temos uma explosão de ira, a criança aprende o temor do homem e não o temor de Deus (Tiago 1:19-20).

Disciplina é a mais profunda expressão de amor (Prov. 3:12, Prov. 13:24, Apoc. 3:19, Heb. 12 e Prov. 19:18). O principal objetivo da disciplina não é vingar-se, mas corrigir. O motivo não é demonstrar sua frustração, mas resgatar seus filhos do caminho do perigo. A disciplina deve produzir crescimento, não dor.
Uma criança nunca deve ser disciplinada fisicamente a ponto de causar-lhe dano físico. De acordo com a Bíblia, entretanto, a disciplina física, de forma apropriada e controlada, é algo bom e contribui para o bem-estar e correto treinamento da criança.

Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/disciplinando-filhos.html#ixzz2WVXu7Nfd

Como agente de Deus, o autor reforça, você não deve disciplinar por interesse próprio ou conveniência pessoal, mas por princípios absolutos da Palavra de Deus.
Tiago 1:19-20 – Sabeis estas cousas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus.
Provérbio 15:32
– O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento.
Provérbio 3:12
– Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.
Provérbio 13:24 – O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que ama, cedo o disciplina.





FONTES:
http://maternidadeproativa.blogspot.com.br/2011/10/livro-pastoreando-o-coracao-da-crianca.html
http://www.gotquestions.org/Portugues/disciplinando-filhos.html#ixzz2WVXu7Nfd

LIVRO: Pastoreando o coração da criança - Tedd Tripp
 

Capítulo 3 - Orientação em direção a Deus


Chamou a minha atenção neste capítulo, quando Tripp menciona que todos os seres humanos tem uma orientação em direção a Deus e que as crianças são adoradoras, não são neutras ou adoram a Deus ou a ídolos ( neste caso, pode ser: Um personagem de desenho, filme, um brinquedo, maquiagens...).

Ele inicia o capítulo com a ilustração de um barco à vela dizendo que, assim como a direção de uma embarcação não é orientada pelo vento mas pela posição da vela, os seres humanos são criaturas dirigidas pela orientação dos seus corações. E que, portanto, é a reação do seu filho que demonstra se a vida dele está direcionada ou não a Deus. Essa é uma premissa trabalhada em todo o livro: as crianças são adoradoras, adoram Jeová ou os ídolos; nunca são neutras, nem mesmo no ventre materno. Que ídolos são esses? Os ídolos do coração, a conformidade ao mundo, à maneira terrena de pensar.

Prov. 22:15 aponta que algo está errado no coração da criança e requer correção. O remédio não é unicamente mudar a estrutura do lar, e sim tratar o coração. A questão, portanto, não é "ela vai adorar?", mas "a quem ela vai adorar?". Tripp enfatiza que seu filho só pode encontrar plena realização e felicidade ao conhecer e servir o Deus vivo e afirma que egoísmo e rebeldia não são fases passageiras! Longe de refletirem imaturidade, elas refletem a idolatria do coração delas.
Provérbio 9:7-10 – O que repreende o escarnecedor traz afronta sobre si; e o que censura o perverso a si mesmo se injuria. Não repreendas o escarnecedor, para que te não aborreça; repreende o sábio e ele te amará. Dá instrução ao sábio e ele se fará mais sábio ainda; ensina o justo e ele crescerá em prudência. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria e o conhecimento do Santo é prudência.
Romanos 1:18-19
– A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.
Salmo 58:3
– Desviam-se os ímpios desde a sua concepção, nascem e já se desencaminham, proferindo mentiras.
Salmo 51:5
– Eu nasci na iniquidade e em pecado me concebeu a minha mãe.
Provérbio 22:15
– A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela

Abraços da \Lil S2

Gravidez, Parto e Maternidade: Cuidado com os dentinhos.

Gravidez, Parto e Maternidade: Cuidado com os dentinhos.: Além das indiscutíveis propriedades físicas, nutricionais e psicológicas do leite materno, a amamentação é importante para a saúde bucal do ...

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Capítulo 2 - O desenvolvimento do seu filho: influências que moldam


Nesse capítulo somos levados a pensar nas influências que moldam a vida dos filhos, sabendo que as maneiras como eles reagem aos diversos eventos e circunstâncias determinam o efeito delas.

Tedd Tripp cita algumas influências formativas que ele descreve como "eventos e circunstancias, nos anos de desenvolvimento da criança, que se comprovam catalisadores para tornarem-na a pessoa que ela é." Enfoca também que conforme cada criança reage é que determina o efeito que este evento tem sobre ela.

São as influencias citadas:

A Estrutura da vida familiar - quantas gerações a família possui? Os pais estão vivos? Como são estruturados os papéis dos pais? Qual o relacionamento das crianças com os familiares? etc

Os Valores familiares - O que é importante para os pais? Onde se encaixa a vida familiar? Primeiro plano ou segundo? Os filhos devem ser vistos e não ouvidos no lar? Onde se encaixa DEUS na vida da sua família? A pergunta que você precisa fazer é: OS VALORES DE SEU LAR SÃO BASEADOS HUMANA E NOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DESTE MUNDO, OU EM CRISTO?

Os Papeis familiares - coisas tais como quem paga a luz, quem agenda os compromissos da família... Os filhos tem papéis dentro da família também.

-  A Resolução de conflitos familiar - Saber conversar sobre os problemas. Resolver os problemas e não se afastar deles.

Como a família reage ao fracasso - Como sua família lida com o fracasso? As crianças saõ levadas a sentir-se tolas diante de um fracasso? Zombam delas? Se divertem as custas dos membros da família?

-  A História familiar - Em particular esta influencia me preocupou bastante enquanto eu lia. Pois desde que minha filha de 10 anos tinha apenas um ano nos já nos mudamos de um lugar pra outro (casa, cidade, estado) diversas vezes. Tripp menciona o caso de uma pessoa a quem ele ajudava e ela havia se mudado durante a infância 46 vezes, isso afetou profundamente os valores e perspectivas daquela pessoa. Em nosso caso, meus filhos vem até o momento crescendo desarraigados e não criam raízes na vizinhança.
Você sabe o nome do seu vizinho? Moro em um prédio que tem 22 andares de 4 aptos cada. Só sei os nomes dos porteiros, sindico, e 2 vizinhos de andares diferentes.

Mas graças a Deus podemos crer que temos diversas formas de contribuir para a restauração destes problemas causados por estas influencias.

Tripp apresenta dois erros comuns na forma de compreender essas influências formativas: A NEGAÇÂO - Dizer que a criança não é afetada por sua experiência da infância, e o DETERMINISMO - que é presumir que a criança é vitima indefesa das circunstancias em que cresceu. Isso me tranquilizou muito. rsrsrs.

Na visão dele, ambos são incorretos. E para combater o determinismo com roupagem cristã, o autor lembra que o barro não é meramente passivo nas mãos do oleiro, mas que ele reage ao seu toque! Em outras palavras, o barro responde à moldagem, ele aceita ou rejeita ser moldado. Da mesma forma, os filhos nunca são receptores passivos de moldagem; pelo contrário, são reagentes ativos.

Pude ter a experiência hoje: Ontem ouvi de minha filha que não tínhamos regras em casa em relação a horários de almoçar, dormir, brincar, ver TV, jogar na net, etc. Por isso resolvi fazer uma lista de afazeres com horários e regras, eu mal havia terminado de fazer e elas já estavam realizando e verificando se estavam conseguindo fazer no horário certo. Conclusão: Eles querem ser disciplinados, eles querem seguir regras. Seu filho quando desobedece, pode estar pedindo isso.

E para finalizar o tema de hoje, quero chamar sua atenção com as seguintes perguntas que Tripp coloca no final do capítulo:

1- Quais tem sido algumas das influencias mais marcantes na vida de seu filho?
2- Qual é a estrutura da sua família? Como isso afeta seu filho ou sua filha?
3- O que seus filhos identificariam como valores da família? Quais são as coisas que mais importam pra você?
4- Onde estão os segredos em seu lar? Você compartilha demais, e assim, sobrecarrega seu filhos com problemas grandes demais para eles? Compartilha pouco e , assim, isola-os da vida e da dependência de Deus?
5- Quem é o chefe do seu lar? Existe uma autoridade centralizada, ou sua família toma decisões em reunião?


Colossenses 2:8 – Cuidado que ninguém vos venha enredar com sua filosofia e vás sutilezas, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo.
Provérbio 12:15-16
– O caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos conselhos. A ira do insensato num instante se conhece, mas o prudente oculta a afronta.

Abraços da Lil S2

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Minha experiencia com a leitura do livro.


 
Capítulo 1 - Chegando ao âmago do comportamento
 

Tripp lembra que o coração é o centro de controle da vida e que a questão básica a se observar não é o comportamento, mas as atitudes do coração. Quantas vezes nos irritamos com o comportamento de nossos filhos e este, se torna foco de nossa atenção, então fazemos a correção achando que foi o necessário quando ele demonstra a mudança na atitude?
Mas as necessidades de nossos filhos são mais profundas, conforme Tripp, o comportamento deles não surgem sem uma causa, as coisas que ele diz e fala surgem do coração. Se queremos ajudar os nossos filhos temos de nos preocupar com as atitudes do coração dele.
Fonte: http://maternidadeproativa.blogspot.com.br/2011/09/resumo-do-livro-pastoreando-o-coracao.html

Posso dizer que Deus tem me abençoado muito com a leitura deste livro, e olha que ainda estou no 4º. capítulo. Eu tenho um temperamento meio explosivo principalmente na hora de corrigir minhas filhas, mas hoje pude perceber que as palavras do livro vem mudando o meu coração. Em um momento do dia quando os ânimos já estavam a flor da pele, bem naquela horinha de arrumar as crianças pra escola, preocupada com o horário, tem que tomar banho, se trocar, calçar o tênis (quando elas não teimam em ir com o sapato novo ou a sandalinha), petear os cabelos, prender (quando elas deixam), almoçar, escovar os dentes, arrumar a bolsa e os materiais, colocar o suco e as fichinhas do lanche e ainda fazer a papinha do bebê e cuidar dele ao mesmo tempo ufah!!! é bastante coisa né? Minha filha de 10 anos está herdando um pouco do meu temperamento então fica complicado. Em meio as discussões eu sempre agia nervosa, falava com ela de um jeito ríspido e até agressivo, meu coração palpita e se eu não gritar parece que ia explodir. É claro que em certos momentos devemos ser duros, mas tenho orgulho do meu esposo que consegue ser duro sem demonstrar com a voz ou o semblante...

... Mas hoje em especial, em uma discussão onde eu falei muito calma e serena com ela, ela me respondeu muito grosseira, eu consegui manter a minha calma e com palavras sutis de amor e de carinho eu toquei o coraçãozinho dela, tanto que ela chorou meu pediu desculpas e disse que não queria me magoar. Foi lindo, enquanto eu falava, meu coração estava calmo como nunca, enquanto as palavras iam saindo da minha boca, eu via o semblante dela ir mudando, nem parecia eu falando... Acho que não era eu mesmo, Deus estava falando com ela através de mim.

E você? Já experimentou deixar Deus falar com seus filhos através de você? Com certeza verás a Glória do Senhor na sua casa se assim o fizer.

Tripp também diz que uma mudança de comportamento que não advém de uma mudança no coração não é recomendável; é condenável. Foi a hipocrisia que Jesus condenou nos fariseus! Os pais devem aprender a envolver os filhos (não reprová-los) e ajudá-los a ver que a forma como estão tentando aplacar a sede de sua alma é com coisas que não satisfazem.

Outro exemplo que Tripp coloca, mas posso dizer que é uma experiência minha com minhas filhas a de 10 e a de 6 é: Elas estão brincando e surge uma briga por um brinquedo. A pergunta é clássica: "Quem pegou primeiro?" Esta pergunta é uma questão de justiça e deixa de lado questões vitais. Neste caso a justiça opera do lado de quem foi mais rápida a pegar o brinquedo, mas se olhar para o lado do coração as coisas mudam. As duas crianças revelam a dureza de coração, uma para com a outra, estão sendo egoístas e dizendo: " Eu não me importo com você ou sua felicidade, vou ter o brinquedo e serei feliz, não importa o que isso significa pra você. Os dois preferem a si mesmo.

Percebem como as questões do coração direcionam o comportamento, portanto a disciplina deve se dirigir as atitudes do coração. Precisamos buscar nas Escrituras a fim de desmanchar o emaranhado de confusão a respeito da criação de filhos.

Versículos do Texto
Provérbio 4:23 – Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração porque dele procedem as fontes da vida.
Marcos 7:21-22
– Porque de dentro do coração dos homens é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.
Lucas 6:45 - O homem do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração.




Até a próxima!!

Ah! Não deixe de comentar viu, podemos compartilhar com pessoas as nossas experiências e assim ajudar que precisa.

Abraços da Lil!!! S2

terça-feira, 11 de junho de 2013

INTRODUÇÃO - Muitos têm filhos, mas não querem agir como pais!

De quem é o papel de Educar os nossos filhos?

Esta frase que intitula o post de hoje é uma triste realidade. Na introdução do Livro Pastoreando o Coração da Criança, Tedd Tripp quer mostrar que os pais de hoje em dia são parte de uma geração que jogou fora a autoridade. Os filhos de hoje não mais se assentam enfileiradas na escola, não costumam pedir licençam para falar... aff isso acontece com minha filhinha de 6 aninhos, ela nunca quer esperar: "Mãe..." , um momento filha mamãe tá falando... mas mãe... so um pouquinho filha (já num tom menos amável), mas é que... Aiiii filha que coisa não está vendo que to conversando... mas vc não deixa eu falar!!! kkkkk

Fala a verdade vc já passou por isso!!!

Os métodos antigos de criação não funcionam mais, já ouvi umas duas vezes da minha filha de 10 anos: " Você não pode me bater, é lei agora" : [

Pois é, hoje os pais se frustram, os filhos não reagem como deveriam, os pais não entendem. Enquanto isso uma geração de crianças estão crescendo sem disciplina.

A situação, porém, não é sem esperança. Tripp afirma que é possível criar filhos com métodos santos tendo a Bíblia como único guia seguro.

Para isso é preciso compreender, à luz das Escrituras, dois conceitos cruciais:

O QUE É AUTORIDADE?
Os pais são agentes de Deus na vida de seus filhos e devem ser autoridades que entregam suas próprias vidas. A autoridade de acordo com os princípios de Deus é sempre exercida em favor dos súditos; Jesus é o exemplo de "déspota benevolente". Tripp assegura que os filhos em geral não resistem à autoridade que é verdadeiramente gentil e altruísta.

O QUE É PASTOREAR?
Pastorear é ajudar os filhos a aprender o discernimento e a sabedoria. O autor focaliza o pastorear dos pensamentos, pois entende que os filhos necessitam entender não apenas "o que" fizeram exteriormente errado, mas também "por que" o fizeram, que é o aspecto interior. Nesse ponto ele ilustra com alguns conselhos antibíblicos que muitas vezes damos ou ouvimos pais darem a seus filhos (como ignorar o opressor ou lutar por nossos direitos) sem considerar o que Deus realmente pensa a respeito dessas questões.

E Tripp termina: Ser pai e mãe é pastorear o coração dos filhos nos caminhos da sabedoria de Deus.


Provérbio 4:23 e 13:20 – "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração porque dele procedem as fontes da vida." e "Quem anda com sábios será sábio"


Abraços da Lil S2

Fontes utilizadas para pesquisa: Livro-Pastoreando o coração da criança - TEDD TRIPP
e Blog Maternidade: http://maternidadeproativa.blogspot.com.br/2011/09/resumo-do-livro-pastoreando-o-coracao.html

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Pastoreando o Coração da Criança



Este livro afirma que os pais podem e devem alcançar o coração de seus filhos. E aqueles que estão preocupados com a conduta de seus filhos são relembrados, pelo autor, da verdade bíblica de que as palavras e as ações fluem do coração.
Comecei a ler este livro há poucos dias e em suas primeiras páginas já encontrei inúmeras familiaridades e diversas formas de colocar Deus mais presente na vida de meus filhos.

Tenho 3 filhos de faixas etárias bem diferentes, 10 e 6 anos e outro de 7 meses. É preocupante deixar os filhos sozinhos hoje em dia em frente a TV, Computador, celular... Hoje estava pesquisando na net sobre emagrecimento, Antes e Depois de pessoas que fazem Reeducação Alimentar e Academia e apareceu a imagem de um homem totalmente nu. Fico pensando, hoje em dia nas escolas já pedem muitas pesquisas que devem ser feitas na internet. Você já se perguntou o que seu (sua) Filho (a) já se deparou durante estas pesquisas?

É claro que não podemos criar nossos filhos em uma bolha de proteção, então resolvi procurar uma formas de protege-los trabalhando seus corações.

Por isso, e outros motivos que colocarei em um próximo post, criei o blog para colocar as experiências e os conhecimentos adquiridos no decorrer da leitura do livro.

Até o próximo... :)

Abraços da Lil  S2